Templo do Som

Bem Vindos ao Mundo da Música

The Libertines – Biografia

Posted by Paulo Grossi em setembro 24, 2006

 

libertines.jpg

Se os Estados Unidos têm o The Strokes e a Suécia o The Hives, a Inglaterra também tem um forte representante do chamado “Novo Rock”: The Libertines. Assim como as outras bandas de outros países, o grupo chegou trazendo grande repercussão e espaço na mídia em pouquíssimo tempo e com apenas um álbum.

Assim o The Libertines é a primeira banda britânica a rivalizar com o revival do Rock de Garagem que começou com os The Strokes e The White Stripes nos Estados Unidos, com o The Hives na Suécia, e com o The Datsuns na Nova Zelândia.

Apesar das semelhanças, muita gente é radicalmente contra esse tipo de comparação, elevando o The Libertines ao status de novo “The Clash” – o que por sua vez desperta a ira de muitos outros radicais de plantão.

The Libertines estreiou com o CD “Up the Bracket” em 2003. Um album debut confiável e consistente, e a maneira mais fácil de compará-lo seria “Is This It?”dos Strokes. Mas isso não é justo porque, fora a qualidade primeira do conjunto, o guitarrista Pete Doherty também arrasa nos vocais misturados, o grupo faz de cada canção de “Up the Bracket” um choque imediato, com o mesmo tipo de guitarras agressivas e a economia na bateria, da irresistível sonoridade que criou o estilo dos Strokes.

libertines-17x20_rgb.jpg

O fato é que “Up The Bracket”, o ‘debut’, chegou às lojas, em 2003, cercado de polêmicas. Isso porque o guitarrista e vocalista Pete Doherty é um encrenqueiro de primeira e vive sendo notícia por suas internações e fugas em clínicas de reabilitação, pelo seu namoro com a Top Model Kate Moss, além de notas mais bizarras como o assalto que realizou na casa de seu próprio companheiro de banda, Carl Barat.

Os vocalistas e guitarristas Pete Donerty e Carl Barat,libertines-002.jpg ambos com 20 e poucos anos, são amigos com uma pitada dos irmãos bíblicos Caim e Abel e, antes de formarem a banda, chegaram a ganhar algum dinheiro como garotos de programa. Logo após a estréia com o álbum Up the Bracket (2002), Pete caiu de boca, nariz e braço na heroína e no crack. Virou dependente e invadiu e por isso
invadiu a casa de Carl para roubar computador e instrumentos. Acabou pagando caro por isso, pois foi pego pela polícia e foi parar atrás das grades.

Dois meses de cadeia e as pazes com Carl trouxeram Pete de volta ao grupo, com a condição de que abandonasse as drogas (o que ele tentou e não conseguiu). Nesse clima, os caras gravaram o segundo CD e levaram a sua turbulenta relação para as canções e para a capa do disco, na qual Carl exibe o muque e Pete o local do braço onde ele injeta substâncias nocivas. O baterista Gary Powell e o baixista John Hassel nem aparecem na capa e no encarte.

No ano seguinte veio segundo trabalho, auto-intitulado. “The Libertines”, assim como o disco de estréia, foi produzido por Mick Jones, ex-guitarrista do The Clash, sendo que o engenheiro de som foi Bill Price, que já gravou clássicos como “London Calling”, do próprio The Clash e “Appetite for Destruction”, dos Guns n’ Roses.

As letras que falam sobre como é a vida de garotos em subúrbios londrinos conquistou em cheio os adolescente ingleses. “Nossa musica não tem muitas mensagens políticas ou coisas do tipo, mas representamos o que muitos jovens enfrentam, vivemos situações que eles vivem”, diz Hassall. Elas falam também sobre drogas, amores e da conturbada relação entre Barat e Doherty, que, sem a menor cerimônia, discutem seus problemas nas próprias músicas do grupo. Mas como as brigas ficaram cada vez mais constantes, Pete Doherty anunciou sua saída do grupo em Maio de 2004.

libertines-007.jpg

Sem Pete Doherty e John Hassall (hoje no “Baby Shambles” e “Yeti” respectivamente), os remanescentes do Libertines montaram uma nova banda chamada de “Dirty Pretty Things”. Isso aconteceu por conta de pressões feitas pelos advogados de Doherty. O Dirty Pretty Things chamou o guitarrista Anthony Rossamondo e o baixista Didz Hammond para tocarem nos shows.

Mesmo assim, a dupla vive se encontrando e se separando, sem que ninguém saiba ao certo como eles irão se apresentar em algum show, por exemplo.

Discografia:

Up The Bracket [2002] ****
The Libertines [2004] ***

Resenha: Paulo Grossi [PG]

2 Respostas to “The Libertines – Biografia”

  1. mayara said

    cara vc é lindo eu te adoro I LOVE YOU amo vc d+.

  2. mayara said

    PETE DOHERTY EU ADORO VC POR VC SER ESTE HOMEM TÃO LINDO MARAVILHOSO. I LOVE YOU

Deixe um comentário